Falta apenas o laço
O ano de 2016 chegou e já esta quase acabando, assim como as Olimpíadas, o período de transição e as Paralimpíadas. Finalmente chegou esse dia, tão esperado e desejado nos últimos 4 anos. Quando olho para trás sinto um misto de remorso, orgulho e gratidão. Remorso de não ter dado mais, ter sido mais, explorado mais, por ter aceitado o sofrimento de forma tão intensa e não ter olhado com ternura quando era necessário. Orgulho por ter sobrevivido sã a esse período e por ter chegado até o final, apesar de tudo. Pela resiliência que mantive, apesar do pouco (acho eu) que realizei. Orgulho por saber que esta foi, sem dúvida, a mais intensa de todas as minhas experiências profissionais, e por ter vencido essa barreira. Gratidão pela certeza de que me conheço um pouco mais, que ainda tenho muitas dificuldades para aceitar o outro, pelas descobertas aos meus demônios nos momentos de maior pressão. Gratidão por me enxergar de forma mais clara o meu lado negro que insisti e