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Mostrando postagens de 2014

A copa das copas

Essa semana está difícil para os Brasileiros. Acordamos na quarta-feira embalados por manchetes com fonte tamanho 60, repletas de palavras fortes: Vergonha!! Humilhação!!  Nas rodas de conversa, o tema era sempre o mesmo: a derrota de 7x 1 na semifinal de uma copa que esperávamos ser campeões. E quanta polêmica por todos os canais de comunicação. Ninguém economizou na crítica e na revolta contra o time que nos representava em campo. E tanta raiva e ódio já era esperado de uma sociedade completamente incoerente!! Sim...incoerente!!! É exatamente com esse adjetivo que classifico o povo Brasileiro, da qual faço parte.  Somos incoerentes quando reinvidicamos nossos direitos sem cumprir com nossos deveres. E ela (a incoerência) está em toda a parte, em todas as classes sociais, em todos os níveis hierarquicos: - Há décadas não nos mobilizamos para reinvidicar melhorias na educação (não estou citando as passeatas dos professores por melhores salários, mas de uma mobilização generali

Tecnologicamente sensível

Me julgo uma pessoa reservada em todos os âmbitos da minha vida. E isso não significa que sou "fechada", apenas discreta em relação às informações que divulgo sobre meu dia-a-dia e sobre a minha vida pessoal.  Não tenho medos ou receios de compartilhar com meus familiares diretos e meus amigos íntimos detalhes da minha vida, aprendizados, angústias ou pontos de vistas, mas acredito que somente a eles interessa compartilhar minha vivência de forma tão intensa.  Mas nessa era digital, em que o privado deixou de ser interessante, percebo que sou um peixe fora d'água diante de tanta informação virtual. Causa-me confusão essa vida de facebook e Big brothers em que sua vida é um livro de páginas abertas, repleta de capítulos felizes (apenas!!). Ah....porque ninguém é triste ou é traído pelo facebook, né?! E um fato isolado me fez parar para refletir na minha rejeição declarada em relação a essa nova era, que vou compratilhar agora, sem maiores pudores ou reservas. Há a

Viajando (escrito em 10/02/2014)

São 20:35 e estou no avião da Airfrance a caminho de Paris, para uma conexão até Moscow. Viajo a trabalho para um programa de observação e me sinto feliz pelo reconhecimento de ser uma das poucas escolhidas para esse privilégio. Enquanto escuto um jazz com a "play list" que montei especialmente para mim penso no quanto essa cia aérea preza pelo bom atendimento aos seus clientes. É realmente de cair o queixo!!! Ainda estou digerindo um delicioso jantar digno de elogios para os paladares mais refinados, e ainda sinto o rastro delicioso de um Camembere "President" banhado por um vinho tinto de grande valor. Mas uma palavra tomou meus pensamentos durante a refeição: Sustentabilidade. É incrível como uma companhia aérea desperdiça anualmente fortunas em prol de uma qualidade pouco percebida pelos seus clientes através de suas embalagens: saquinhos desnecessários a embalar itens que talvez nem sejam usados, talheres e pacotes de sal e açucar que não foram pedidos pelos

Pensamentos no trabalho

Nesse momento estou num evento do trabalho. Enquanto checo meu bate- papo pelo telefone celular e morro de inveja do meu marido que almoçou com a família no MAR, um gringo fala em inglês compulsivamente e (juro) me esforço para compreender com precisão suas palavras. Não sei se por desespero pelas notícias que ouço ou pela desmotivação que sinto, começo a pensar nos motivos que me trouxeram a trabalhar nessa empresa que estou hoje. Uma lista de possibilidades perpassam pela minha mente (quase fundida), mas não encontro a resposta. Recordo-me, ainda, que há 2 anos atrás a diferença salarial pesou e eu estava convicta que seria uma boa oportunidade. A verdade é que É uma boa oportunidade e uma possibilidade ímpar de participar de um momento único da história do Rio. Diria até do Brasil. Mas o fato é que passados 2 anos aprendi poucas coisas positivas e tive líderes que deixaram a desejar e não corresponderam às minhas expectativas, nem no quesito técnico e nem no comportamental. E admir

Meta de ano novo

Gostaria de começar esse registro desejando Feliz 2014 para todos aqueles que, de alguma forma, fizeram parte de algum momento da minha vida!! No ano que passou e também em todos os demais anos que são responsáveis pelo que sou hoje, aos 32 anos (e meio) percorridos até o ano que encerramos ontem. Eu pessoalmente ADORO ano novo!! O maior dos motivos é essa capacidade de sentirmos que um ciclo encerra-se e um novo inicia-se, cheio de esperanças, novas promessas, expectativas e anseios por novas atitudes e nobres ações. Também é um momento de recordar e agradecer pelos bons momentos e também pelos "maus" momentos que nos permitiram crescer e evoluir. E recordar de todos aqueles que compartilharam seu tempo conosco e que transformaram nosso ano num momento especial.  Eu só tenho a agradecer à 2013 por tudo o que ele trouxe e por tudo o que fortaleceu: Minha relação amorosa, nossos sonhos materiais realizados, a convivência dos amigos, a busca pela paz interior e pelo desenvol