Hoje levantei da cama agora às 7:00 da manhã e desisti de dormir. Estava muito ansiosa, com muitos pensamentos e resolvi levantar e ser produtivo. Enfim, melhor começar o dia ao invés de ficar lutado contra o sono e pensando em mil coisas que insistem em permanecer. Se teve algo que aprendi nos últimos anos é exatamente não lutar contra a maré. Aceitar nossos processos e sentimentos é a forma mais fácil de lidar com os problemas e ajuda a minimizar bastante as questões. Despertei para amamentar a minha filha e depois não consegui dormir mais. Na mente, muitos pensamentos divergentes: Coisas para fazer, Sonhos, erros e acertos. Fiz um chá para me ajudar na recuperação de uma gripe sinistra que me acompanha a alguns dias. Resolvi escrever, pois é uma forma que adoro de organizar os pensamentos e desabafar os desaborres. Comecei a pensar no relacionamento com a minha mãe. Acho que no final das contas, a gente realmente acaba só compreendendo os nossos pais depo...
Há tempos não venho aqui. E sinto que preciso fazer esse desabafo, usando as palavras e a escrita como forma de exorcizar aquelas feridas que ainda estão abertas, ávidas para cicatrizar. Sinto isso porque converso mentalmente com a mente como um ensaio de alguém que possa (ou queira me ouvir). Essa semana reli o e-mail (e a resposta que tive) que enviei à coordenação da casa espírita há mais de um ano. Reli na tentativa de analisar o contexto com outros olhos e tentar dissolver essa coisa que ainda está por aqui dentro do meu coração. Pro meu marido isso acaba sendo uma obsessão, ainda pensar em tudo isso, mesmo após tanto tempo. Pra mim é, sobretudo, um processo de autoconhecimento. Faz parte daquelas experiências que a gente vive e que fica entalado sem dissolução, aguardando que o tempo e a maturidade ajudem nessa empreitada. Mas é preciso se resolver, deixar fluir, no tempo certo, é claro! É assim que eu funciono e já tive experiências em outros momentos de vida desses mesm...
Estamos vivendo tempos difíceis. Tão estranho que parece que estou vivendo numa matrix, como se todos os últimos acontecimentos fossem frutos de um pesadelo estranho, daqueles que vc anseia para acordar logo. Temos um lunatico genocida no poder, que mais parece a reencarnação piorada do Hittler. Cada família viveu uma experiência de perder alguém querido. Algumas não estão tendo tempo nem mesmo de viver o luto de uma perda e estão sendo atravessados por outra. No meu mundo interno, vi a perda do pai da Maria Alice, depois da Dona Marília, vi a partida repentina do meu primo Bruno e depois do Cristiano. Por fim, temos a notícia de um câncer que se espalha de forma avassaladora no meu sogro Tuffy. Agora acabou de receber a notícia da morte da Dona Diva. Enfim...tenho a sensação de que essa transição planetária não está sendo suave. Pelo contrário, ela está promovendo uma limpeza generalizada em tudo aquilo que acreditávamos ser essência, ser raiz, ser a base. Está nos fazendo...
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