E fez-se Pascoa!

Estamos no feriado de Páscoa, época de renascimento, de renovação e de reflexão. Momento importante para repensarmos velhos hábitos, pré-conceitos que já não combinam mais com nossos aprendizados e superações. E o quanto de nós promoveu a Páscoa dentro de si?
Quem de nós que se analisou e buscou ser 1% melhor? Eu tento, mas confesso que oscilo entre o otimismo de sentir melhoras no meu viver e a dúvida de continuar repetindo os mesmos erros e processos. 

Desde janeiro desse ano recebi uma proposta e promovi uma completa mudança na minha vida. Voltei a trabalhar, mudei de cidade, escolhi ficar longe do meu marido, tudo porque sou entusiasta das mudanças, dos novos aprendizados, das renovações que me enchem de alegria. Mas se passou tão pouco tempo e já me sinto tão frustrada: por não ter tempo para focar em mim mesma e no meu aprendizado, por ter feito uma escolha que me colocou mais longe do que acredito ser o meu propósito (seja ele ser mãe ou educadora), por ter a sensação de que tudo isso me afastou do prumo e me levou para um extremo que já não acredito mais. Piso em ovos nas relações e fortaleço esse sentimento de frustração, afinal, estava conscientemente fazendo esforços para caminhar no sentido inverso. E percebo que tudo isso me afasta da minha Páscoa, dessa renovação que tanto batalhei ao longo desses últimos anos. Que tudo isso me leva para um emaranhado de conflitos e processos que trazem à tona um passado de qual não tenho nenhuma saudade. Altos e baixo. Conflitos internos que destroçam personalidades e trazem traumas desnecessários. Penso e repenso no meu propósito, na missão que desenhei e escrevi com palavras tão lindas, voltadas para a infância, a educação, a colaboração e o aprendizado. E me questiono porque minhas decisões me afastam desse propósito, desse legado que quero deixar para o mundo. É essa a verdadeira Páscoa que quero promover em mim! 

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