A hora das despedidas

As despedidas estão chegando e estão se tornando mais frequentes. É fim de ano, época de Natal e muita gente vai ao Brasil para as festas. Sábado passado fizemos uma festinha lá em casa para comemorar a despedida da Camila. A agitação começou cedo, por volta das 14:30 quando o bar de casa abriu oficialmente. Eu fui para a cozinha, junto com meu combustível, para preparar a feijoada. Foram quase 2 kg de carne, incluindo a carne seca e 1,5 Kg de feijão. Ela só ficou pronta às 18:00, um pouco antes dos convidados chegarem. Ficou muito boa. Minha mãe ficaria orgulhosa, afinal, fazer um feijoadão para 20 pessoas não é nada fácil. E não sobrou nada. A galera comeu tudo. Abrimos com o tradicional caldinho de feijão com direito à bacon e salsinha por cima. O público português aprovou. Bebemos de tudo: cerveja, caipirinha, caipiwi, vinho tinto, vinho branco, vodka preta. Uma mistura danada mas que acabou bem. O Higor veio de Lisboa e eu adorei a presença dele lá em casa. É sempre bom encontrar os grande amigos, ainda mais após uma incrível e feliz coincidência. Ele também estava feliz por estar ali curtindo junto com a galera. A Cris alemã também veio e trouxe mais 2 amigas. A casa ficou lotada e foi muito divertido. Depois do jantar fomos para o flauta. E a festa continuou por lá. No fim ainda tiveram uns sobreviventes que foram pro "Sardinha". Eu voltei para casa e fiquei com a Camilinha. Muitas histórias....para contar. Uma verdadeira alegria.
Na terça-feira foi a despedida oficial. Ela nos deu uma cartinha e um anjinho. Para variar, chorei. Apesar de saber que ela voltará em breve e que a nossa amizade vai continuar, sei que vou sentir falta das conversas de madrugada, das confissões, dos segredos e das risadas. Foi uma convivência harmiosa e perfeita, uma amizade fiel que me preencheu e me ajudou muito nesse período além-mar. Mas quando se vive um intercâmbio as despedidas são frequentes. E daqui para frente tenho que me acostumar com essa rotina. O Léo em breve também vai embora. Vai morar em Madrid. A nossa amizade vai continuar, mas vai ser mais difícil nos vermos constantemente. A Marketa já se foi. A Fernanda também. Em alguns meses serei eu que deixo Portugal para trás. E é preciso conviver com esse drama de ver seus amigos e as pessoas que você gosta partirem ou ficarem. Enfim, a única coisa que posso afirmar que durante um intercâmbio a única constante é saudade.

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