O Acaso não existe....

Ontem foi dia 03/12. Início do último mês do ano, aniversário de morte da minha madrinha e aniversário da minha querida amiga Marketa. A agenda já está cheia para esse mês: Eventos da Aiesec, jantares de Natal, Trabalho da PBOX. Vai ser um mês que vai voar, assim como o ano que já está quase acabando. Esta semana voltei a pensar no tempo, dessa vez sentindo mais fortemente o peso da minha despedida. Ainda existem incertezas em relação a ela. E talvez isso esteja me deixando assim tão ansiosa. O fato é que meu tempo em Portugal está se esgotando. A cada dia que passa será um dia a menos. Mais para frente terei que fazer um balanço dos meus atos, aprendizados e melhores momentos. Uma espécie de retrospectiva que costumo fazer todo fim de ano. Mas dessa vez vai ser especial, Mais intenso!!
Foram tantos planos não cumpridos, tantos imprevistos que se tornaram mágicos, tantas descobertas esperadas e não esperadas que esse momento de reflexão vai me causar uma imensa confusão. Primeiro porque vou perceber que o ano passou rápido demais e quase não o senti. Depois porque vou perceber que fiz muita coisa ao longo desses meses e o ano vai parecer imenso, interminável. Totalmente paradoxial!!!
É estranho essa sensação do tempo. Esta semana, mais uma vez, tive vontade de que meu dia durrase mais do que 24 horas, só para que eu conseguisse fazer tudo àquilo que eu pretendia para o dia. Faço e refaço listas de tarefas. Tudo inútil!! Sei que preciso me livrar delas porque elas me acorrentam. Por hora, me causam uma angústia desnecessária que não ajudam em nada na solução dos problemas. E fico me culpando de um lado e do outro desejando não ter mais nada para fazer, apenas desejando um tempo para dormir sossegada. Mas aí aparece alguma coisa, e mais que prontamente eu me envolvo. E volto nesse círculo vicioso que me estressa, mas que me deixa realizada.
Também terei que lembrar das pequenas coincidências, que não foram coincidências. Nos encontros e desencontros, nos mistérios, nas peças do quebra-cabeça. É estranho, mas às vezes eu penso que cada acontecimento desse ano teve um porquê, uma razão de existir. Nada foi um ato isolado, mas uma pequena mensagem que em alguns momentos eu não soube interpretar. Em outros momentos, eu fiz desse lema minha força propulsora para continuar seguindo adiante. E funcionou.
Agora o ano está acabando, os ciclos estão se fechando, outros iniciarão. Nessa retrospectiva do ano eu preciso pensar nesses aprendizados que tive por aqui. Reconhecer meus grandes erros, que foram muitos. Perceber minhas limitações e buscar a melhoria. Vai ser demorado e preciso acomodar minha mente para que ela não entre em erupção. Mais será um processo de grande enriquecimento. É preciso preparar-se para os novos ciclos que estarão se iniciando.

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