O bom filho à casa torna

Chegou o grande dia, o momento de voltar às minhas raízes e ao meu país. Parecia que nunca iria chegar, mas chegou....e até bem rápido. Mas eu estava calma, sem ansiedade ou aflições. Estava apenas voltando para casa, após 22 meses.
Subi no avião às 9:30 e passei 10 longas horas entre turbulências, meu diário e pequenos cochilos. Na chegada foi impossível conter as lágrimas. Ainda estava claro e pude ver o Rio de Janeiro (Lindo!!!) enquanto sussurava o "Samba do Avião", do Maestro Tom Jobim.
No aeroporto a Camila, a Elaine e a Tia Haydeé me esperavam. Demorei horas desde a descida da aeronave até entrar no carro, finalmente. A TAP, definitivamente, complica o processo de desembarque. No caminho, me divertia com algumas pequenas diferenças pela cidade.
Quando cheguei em casa havia uma festa.....uma verdadeira festa brasileira. Alguns amigos, vovó, primos e tios me aguardavam com um abraço caloroso. Chorei, de novo. E aos poucos a casa foi enchendo de pessoas da família e amigos que não paravam de chegar. Ai...como foi bom ser recebida dessa forma. Inesquecível!!! Até dá vontade de passar mais um ano fora, só para ter essa festa de novo e sentir-se querida. Tive milhares de demonstrações de carinho e estava radiante de felicidade. Tanto que nem senti o cansaço de um dia de viagem. Eu queria abraçar, conversar, olhar as pessoas e tentar compensar os anos que estive fora. E as crianças?? Nossa, eram muitas correndo para um lado e para o outro. Que delícia!! A família está crescendo.
Mais um momento que vai ficar na história.....na minha história!!

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